terça-feira, 28 de abril de 2009

CESMAC / AL elege seus delegados

Há pouco mais de 15 dias úteis teve início a tiragem de delegados ao Congresso da UNE. Esse é um momento de grande participação e mobilização dos estudantes o que nos permite travar o debate político sobre os rumos do Movimento Estudantil e da UNE.

Quase todos os estados já iniciaram as suas eleições, e um dos estados que tem tido grande participação tem sido o de Alagoas. Nessa última segunda-feira, dia 27/04, foi realizada a eleição dos delegados do CESMAC campus de Maceió, que elege 13 delegados ao CONUNE.

Ao longo de todo o dia, e com urna em todos os prédios da instituição, 1649 estudantes participaram das eleições, num grande votação que serviu para reacender o movimento estudantil da Faculdade que é a segunda maior do estado.

A chapa "ACORDA CESMAC" envolveu os seus integrantes e em toda a instituição apresentaram as propostas de luta do movimento estudantil contra o aumento das mensalidades, pela regulamentão do ensino privado, fim da política de taxas e o fortalecimento do movimento estudantil.

Segue o resultado das cinco urnas da faculdade:

URNA 1 - FACET
Chapa ACORDA CESMAC - 258 votos
Brancos / Nulos - 02 votos
Total - 260 votos

URNA 2 - FCH
Chapa ACORDA CESMAC - 104 votos
Brancos / Nulos - 01 votos
Total - 105 votos

URNA 3 - FECOM
Chapa ACORDA CESMAC - 99 votos
Brancos / Nulos - 05 votos
Total - 104 votos

URNA 4 - CJUR
Chapa ACORDA CESMAC - 270 votos
Brancos / Nulos - 11 votos
Total - 281 votos

URNA 5 - FCBS / FCSA
Chapa ACORDA CESMAC - 892 votos
Brancos / Nulos - 07 votos
Total - 899 votos

TOTAL FINAL
Chapa ACORDA CESMAC - 1623 votos
Brancos / Nulos - 26 votos
Total - 1649

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Lançada a tese REBELE-SE ao Congresso da UNE

Cartaz ao Congresso da UNE


Nessa semana está sendo lançada em vários estados a primeira versão da Tese REBELE-SE ao Congresso da UNE. É hora de aumentar o ritmo da mobilização ao CONUNE e de todos os delegados e delegadas envolvidos com a preparação de bancada dar a sua contribuição a tese.

Com a primeira versão temas como a conjuntura e a educação tem maior ênfase. Precisamos dar a nossa contribuição para melhorar ainda mais a nossa tese e fazer desse Congresso um grande momento de mobilização em defesa da educação e de uma UNE rebelde e combativa.

A Tese está sendo enviada por e-mail, se você não recebeu envie um e-mail para rebelesenaune@gmail.com e recebe você também a Tese REBELE-SE ao CONUNE.

terça-feira, 7 de abril de 2009

CONEG convoca Congresso da UNE

O 57º Conselho de Entidades Gerais da União Nacional dos Estudantes (Coneg-UNE) ocorrido nos dias 21 e 22 na UNIP, em São Paulo, foi marcado por forte polarização em seus debates.
A mesa de abertura com o tema da crise econômica teve presença ampla de sindicatos e entidade dos movimentos sociais. Heron Barroso, representante da Central de Movimentos Populares (CMP) e membro do PCR pontuou a alternativa para sair da crise: “A culpa da crise é do capitalismo. O povo pobre que há tempos não possui casas, saúde, educação e emprego só superará essa crise quando unir suas forças, acabar com todos os grandes monopólios privados e tomar conta do estado, a partir de uma revolução socialista, tendo assim o que necessitam”, afirmou Heron.

A defesa acrítica dos projetos do governo representada pela diretoria majoritária da UNE foi rebatida em todos os grupos de discussão. A tese Rebele-se, composta pelos militantes da União da Juventude Rebelião (UJR) e outros representantes de entidades e estudantes, denunciou o corte de verbas na educação, a implantação do decreto Reuni nas universidades federais, bem como o papel que cumpre o ProUni, salvando instituições privadas da falência com a compra de suas vagas ociosas.

Ao mesmo tempo que fez a crítica à política da entidade, a UJR resgatou o histórico de luta da UNE, suas formulações para educação e defendeu as bandeiras da transferência dos estudantes do ProUni para as universidades públicas e o livre acesso à universidade com investimento e ampliação de fato para as instituições.

A definição do regimento para o 51º Congresso da UNE gerou polêmica. A diretoria majoritária tentou impedir que fosse publicado no site da UNE as datas do processo de eleição dos delegados ao congresso, que ocorre em todas as instituições de ensino superior, o que dificultaria o acompanhamento das eleições por parte do movimento, abrindo espaço para a realização de eleições sem o conhecimento dos estudantes. Entretanto, a pressão dos setores de esquerda da entidade impediu o golpe e fez com que a majoritária voltasse atrás, uma importante vitória para os estudantes.

O 51º Congresso da UNE acontecerá de 15 a 19 de julho em Brasília e definirá a política da entidade para os próximos dois anos bem como sua nova diretoria . A contar pela grande participação da tese Rebele-se no último Coneb (Congresso de Entidades de Base da UNE) em janeiro e a grande agitação que os setores da esquerda da UNE realizaram durante o Coneg, o congresso promete ser palco da maior participação da oposição da entidade dos últimos tempos e promover mudanças significativas nos rumos do movimento universitário nacional.
Para isso, a UJR e os diversos militantes do movimento estudantil combativo devem ocupar as faculdades e universidades do país, promovendo grandes lutas, realizando a tiragem de delegados para o Conune e construindo uma bancada de estudantes capaz de mudar os rumos da UNE, fazendo com que ela volte a ser a porta voz dos anseios da juventude brasileira por transformações.

Natália Alves é diretora da UNE e militante da UJR

Ocupação da Reitoria da UNEB

É inegável para todos os estudantes das Universidades públicas brasileiras o descaso histórico com a educação, principalmente na Bahia. Nota-se em várias instituições a falta de estrutura, de projetos que contemplem a participação dos estudantes em eventos, de programas que o auxiliem financeiramente e o principal: a falta de professores. Tais problemas desqualificam por completo as Instituições de Ensino Superior (IES), deste modo não formam cidadãos capazes de intervir crítica e profissionalmente na sociedade ou que compreendam seu papel de agente transformador.

Face a essa situação constrangedora por que passam as IES, surge na Universidade do Estado da Bahia, Campus XV, o movimento “Professores Já!” que exerce o papel de lutar por uma educação pública e verdadeiramente de qualidade e que cumpra não o simples papel de reproduzir conhecimento, mas também o de fazer descobertas e influenciar no desenvolvimento da sociedade. Para isso, precisa-se de professores efetivos, de autonomia universitária, laboratórios equipados e atualizados, maior corpo técnico-administrativo, bibliotecas atualizadas e com maior acervo.


Desde o dia 17 de março, os estudantes ocupam o Campus XV, na cidade de Valença (257 km de Salvador), com o intuito de pressionar as instâncias governamentais para a necessidade de ampliação do quadro docente e técnico através de concurso público e revogação da lei 7.176/97 (que restringe a autonomia das IES baianas) desde esse período, as aulas foram paralisadas na instituição. Após a realização de eventos (marcha, audiência e aula pública) que socializaram os problemas da instituição, o movimento seguiu para Salvador, no dia 24 de março, onde fica a Reitoria, para negociar com o Magnífico Reitor, Lourisvaldo Valentim, e o Governo do Estado as soluções para a crise que passa a Universidade do Estado da Bahia- UNEB. O movimento obteve êxito em tudo que dependia das instâncias universitárias. No que concerne ao Governo do Estado, a conversa não foi a mesma, o que culminou com a ocupação da Reitoria.

Durante a ocupação da Reitoria, diversos atos foram realizados dentro e fora da instituição. Com faixas, cartazes, panfletos, pedágios, reportagens em vários meios de comunicação, plenárias, manifestações, carta aberta, o Movimento “Professores já!” conseguiu informar a todos sobre a realidade catastrófica por que passa a UNEB e garantiu o apoio da sociedade baiana na luta por uma educação pública digna. Os estudantes apenas desocuparam a Reitoria no dia 31 de março, após o recebimento de um documento do Governo do Estado marcando uma reunião para o dia 07 de abril, abrindo assim uma mesa de negociações. Ao desocupar, os estudantes presentes fizeram um ato simbólico intitulado “I lavagem da Reitoria” que teve por objetivo limpar todo o descaso do Governo do Estado com a educação. Em Valença (Campus XV), a ocupação resiste e as articulações com a sociedade baiana se tornam mais fortes, no sentido de estimular o movimento que está sendo vitorioso a cada dia.

Gerusa Sobreira

Militante da UJR, Diretora da D.A. de Pedagogia / Coordenadora do D.C.E.;

Gisele Estrela

Representante do Colegiado de Pedagogia, Secretária do D.A. de Pedagogia




Estudantes nas ruas contra o aumento de passagens

Os estudantes de Campina Grande – PB, realizaram nas últimas semanas combativas manifestações contrária ao aumento de passagens na cidade. Acontece que os tubarões do transporte, em acordo com a Prefeitura Municipal promoveram mais uma manobra para aumentar o preço das tarifas, montando uma ação judicial com vistas a minimizar a disposição da prefeitura em continuar atendendo os interesses dos capitalistas do setor em detrimento aos interesses dos estudantes e do povo de Campina Grande.

Por vários dias, passagens e sala de aula e mobilizações tomaram conta da cidade. Na mesma semana, os estudantes fizeram passeata no centro da cidade terminando com a ocupação do terminal de integração, garantindo o passe livre para os estudantes naquele dia, ocuparam a Prefeitura Municipal e terminaram a semana ocupando a Câmara Municipal para mostrar a disposição de luta e combate da juventude.

Destaque nessas manifestações foi o papel cumprido pelos estudante universitários, em especial da UEPB, que contaram com a organização e a direção do DCE-UEPB a frente dessa grande batalha. Para Tiago Medeiros, Coordenador Geral do DCE, “Esse momento foi muito importante para mostrar a sociedade a nossa capacidade de mobilização. É assim que queremos construir o movimento estudantil, com participação e luta, e o DCE-UEPB e os estudantes da Universidade mostraram que tem disposição e consciência do seu papel.”




Atividades marcam o Dia da Mulher


O mês de março é sempre lembrado pelo dia 8, o Dia Internacional da Mulher, data criada em 1910 por proposta da líder comunista Clara Zetkin, marca a história de luta das mulheres contra a exploração imposta pela sociedade capitalista.

Em várias universidades foram realizados debates e seminários que apoiaram a discussão e a conscientização dos estudantes diante das imposições sofridas pelas companheiras. Destaque para as atividades na UFC, que contou com a presença da companheira Maria da Penha, vítima de violência familiar que empresta seu nome a lei de combate a esse crime, e na UFAL, com a realização do Seminário da Mulher, que contou com palestras e oficina de defesa pessoal envolvendo mais de 100 pessoas inscritas.

A realização de atividades como essa fortalecem a inclusão de mais e mais companheiras na luta e com certeza apóia a nossa luta por uma sociedade livre da exploração das mulheres e da exploração do capital.

Abaixo foto do Seminário realizado na UFAL