O 57º Conselho de Entidades Gerais da União Nacional dos Estudantes (Coneg-UNE) ocorrido nos dias 21 e 22 na UNIP, em São Paulo, foi marcado por forte polarização em seus debates.
A mesa de abertura com o tema da crise econômica teve presença ampla de sindicatos e entidade dos movimentos sociais. Heron Barroso, representante da Central de Movimentos Populares (CMP) e membro do PCR pontuou a alternativa para sair da crise: “A culpa da crise é do capitalismo. O povo pobre que há tempos não possui casas, saúde, educação e emprego só superará essa crise quando unir suas forças, acabar com todos os grandes monopólios privados e tomar conta do estado, a partir de uma revolução socialista, tendo assim o que necessitam”, afirmou Heron.
A defesa acrítica dos projetos do governo representada pela diretoria majoritária da UNE foi rebatida em todos os grupos de discussão. A tese Rebele-se, composta pelos militantes da União da Juventude Rebelião (UJR) e outros representantes de entidades e estudantes, denunciou o corte de verbas na educação, a implantação do decreto Reuni nas universidades federais, bem como o papel que cumpre o ProUni, salvando instituições privadas da falência com a compra de suas vagas ociosas.
Ao mesmo tempo que fez a crítica à política da entidade, a UJR resgatou o histórico de luta da UNE, suas formulações para educação e defendeu as bandeiras da transferência dos estudantes do ProUni para as universidades públicas e o livre acesso à universidade com investimento e ampliação de fato para as instituições.
A definição do regimento para o 51º Congresso da UNE gerou polêmica. A diretoria majoritária tentou impedir que fosse publicado no site da UNE as datas do processo de eleição dos delegados ao congresso, que ocorre em todas as instituições de ensino superior, o que dificultaria o acompanhamento das eleições por parte do movimento, abrindo espaço para a realização de eleições sem o conhecimento dos estudantes. Entretanto, a pressão dos setores de esquerda da entidade impediu o golpe e fez com que a majoritária voltasse atrás, uma importante vitória para os estudantes.
O 51º Congresso da UNE acontecerá de 15 a 19 de julho em Brasília e definirá a política da entidade para os próximos dois anos bem como sua nova diretoria . A contar pela grande participação da tese Rebele-se no último Coneb (Congresso de Entidades de Base da UNE) em janeiro e a grande agitação que os setores da esquerda da UNE realizaram durante o Coneg, o congresso promete ser palco da maior participação da oposição da entidade dos últimos tempos e promover mudanças significativas nos rumos do movimento universitário nacional.
Para isso, a UJR e os diversos militantes do movimento estudantil combativo devem ocupar as faculdades e universidades do país, promovendo grandes lutas, realizando a tiragem de delegados para o Conune e construindo uma bancada de estudantes capaz de mudar os rumos da UNE, fazendo com que ela volte a ser a porta voz dos anseios da juventude brasileira por transformações.
A mesa de abertura com o tema da crise econômica teve presença ampla de sindicatos e entidade dos movimentos sociais. Heron Barroso, representante da Central de Movimentos Populares (CMP) e membro do PCR pontuou a alternativa para sair da crise: “A culpa da crise é do capitalismo. O povo pobre que há tempos não possui casas, saúde, educação e emprego só superará essa crise quando unir suas forças, acabar com todos os grandes monopólios privados e tomar conta do estado, a partir de uma revolução socialista, tendo assim o que necessitam”, afirmou Heron.
A defesa acrítica dos projetos do governo representada pela diretoria majoritária da UNE foi rebatida em todos os grupos de discussão. A tese Rebele-se, composta pelos militantes da União da Juventude Rebelião (UJR) e outros representantes de entidades e estudantes, denunciou o corte de verbas na educação, a implantação do decreto Reuni nas universidades federais, bem como o papel que cumpre o ProUni, salvando instituições privadas da falência com a compra de suas vagas ociosas.
Ao mesmo tempo que fez a crítica à política da entidade, a UJR resgatou o histórico de luta da UNE, suas formulações para educação e defendeu as bandeiras da transferência dos estudantes do ProUni para as universidades públicas e o livre acesso à universidade com investimento e ampliação de fato para as instituições.
A definição do regimento para o 51º Congresso da UNE gerou polêmica. A diretoria majoritária tentou impedir que fosse publicado no site da UNE as datas do processo de eleição dos delegados ao congresso, que ocorre em todas as instituições de ensino superior, o que dificultaria o acompanhamento das eleições por parte do movimento, abrindo espaço para a realização de eleições sem o conhecimento dos estudantes. Entretanto, a pressão dos setores de esquerda da entidade impediu o golpe e fez com que a majoritária voltasse atrás, uma importante vitória para os estudantes.
O 51º Congresso da UNE acontecerá de 15 a 19 de julho em Brasília e definirá a política da entidade para os próximos dois anos bem como sua nova diretoria . A contar pela grande participação da tese Rebele-se no último Coneb (Congresso de Entidades de Base da UNE) em janeiro e a grande agitação que os setores da esquerda da UNE realizaram durante o Coneg, o congresso promete ser palco da maior participação da oposição da entidade dos últimos tempos e promover mudanças significativas nos rumos do movimento universitário nacional.
Para isso, a UJR e os diversos militantes do movimento estudantil combativo devem ocupar as faculdades e universidades do país, promovendo grandes lutas, realizando a tiragem de delegados para o Conune e construindo uma bancada de estudantes capaz de mudar os rumos da UNE, fazendo com que ela volte a ser a porta voz dos anseios da juventude brasileira por transformações.
Natália Alves é diretora da UNE e militante da UJR
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