A realização do 12°CONEB da UNE dará a largada para a preparação do 51°Congresso da entidade, e esse momento é muito importante para que possamos fazer um balanço crítico da atual gestão e do quadro que vive o movimento estudantil brasileiro.
Depois de um longo período de refluxo, o movimento estudantil reassumiu sua característica de luta e combatividade. Não há praticamente nenhum estado em que nos últimos dois anos os estudantes não tenham realizados atos, greves e ocupações de reitorias apresentando reivindicações com relação a assistência estudantil, contra as taxas, aumentos nas mensalidades, corrupção na administração universitária e nas fundações, e contra as políticas educacionais dos governos estaduais e principalmente do governo federal a partir do REUNI e sua anti-democrática implantação.
Tudo isso serviu para reorganizar a participação dos estudantes nos espaços do movimento estudantil, e nos permitir envolver cada vez mais pessoas nos debates sobre os rumos da Universidade e da organização da luta dos estudantes.
Nacionalmente ficou ainda mais claro o papel que pode e deve cumprir a UNE para orientar as lutas estudantis, num diálogo permanente com a base do movimento através dos CA's, DCE's e Executivas de Curso. Nesse sentido o adiamento desse CONEB que deveria ter acontecido em 2008 é prova do interesse da diretoria majoritária em esvaziar as discussões dentro da entidade.
A UNE não conseguiu dialogar com o movimento estudantil na questão do REUNI, a partir de uma posição recuada e conciliadora com a política do MEC, se afastando da luta que mobilizou milhares de estudantes no país, em ocupações de reitorias e atos durante as reuniões dos conselhos universitários, perdendo um grande momento para debater concretamente uma proposta de expansão universitária com vistas a universalização do acesso, aceitando as imposições do MEC que levam a perda na qualidade do ensino. Em vários locais, o campo majoritário da UNE chegou a se colocar contrário aos estudantes em luta contra o REUNI.
Durante o seu último CONEG, na UnB, não foi possível gerar a verdadeira unidade no movimento estudantil diante da pauta da educação, realizando durante o Seminário de Educação discussões que não se refletiram na formulação aprovada pela entidade. Dessa forma as resoluções da entidade não representam os debates travados pelos DCE's.
Até mesmo a Caravana da Saúde que poderia envolver a rede do movimento estudantil, não tem conseguido cumprir satisfatoriamente seu papel, e evidencia a desarticulação da UNE com entidades de base por todo o país.
As reuniões da diretoria ganharam maior regularidade durante a última gestão, porém precisam se tornar um espaço maior de decisões que apenas referendar a diretoria executiva. O intercâmbio possível dentro das lutas do movimento acaba se perdendo e enfraquecendo a capacidade de articulação da entidade.
Depois de um longo período de refluxo, o movimento estudantil reassumiu sua característica de luta e combatividade. Não há praticamente nenhum estado em que nos últimos dois anos os estudantes não tenham realizados atos, greves e ocupações de reitorias apresentando reivindicações com relação a assistência estudantil, contra as taxas, aumentos nas mensalidades, corrupção na administração universitária e nas fundações, e contra as políticas educacionais dos governos estaduais e principalmente do governo federal a partir do REUNI e sua anti-democrática implantação.
Tudo isso serviu para reorganizar a participação dos estudantes nos espaços do movimento estudantil, e nos permitir envolver cada vez mais pessoas nos debates sobre os rumos da Universidade e da organização da luta dos estudantes.
Nacionalmente ficou ainda mais claro o papel que pode e deve cumprir a UNE para orientar as lutas estudantis, num diálogo permanente com a base do movimento através dos CA's, DCE's e Executivas de Curso. Nesse sentido o adiamento desse CONEB que deveria ter acontecido em 2008 é prova do interesse da diretoria majoritária em esvaziar as discussões dentro da entidade.
A UNE não conseguiu dialogar com o movimento estudantil na questão do REUNI, a partir de uma posição recuada e conciliadora com a política do MEC, se afastando da luta que mobilizou milhares de estudantes no país, em ocupações de reitorias e atos durante as reuniões dos conselhos universitários, perdendo um grande momento para debater concretamente uma proposta de expansão universitária com vistas a universalização do acesso, aceitando as imposições do MEC que levam a perda na qualidade do ensino. Em vários locais, o campo majoritário da UNE chegou a se colocar contrário aos estudantes em luta contra o REUNI.
Durante o seu último CONEG, na UnB, não foi possível gerar a verdadeira unidade no movimento estudantil diante da pauta da educação, realizando durante o Seminário de Educação discussões que não se refletiram na formulação aprovada pela entidade. Dessa forma as resoluções da entidade não representam os debates travados pelos DCE's.
Até mesmo a Caravana da Saúde que poderia envolver a rede do movimento estudantil, não tem conseguido cumprir satisfatoriamente seu papel, e evidencia a desarticulação da UNE com entidades de base por todo o país.
As reuniões da diretoria ganharam maior regularidade durante a última gestão, porém precisam se tornar um espaço maior de decisões que apenas referendar a diretoria executiva. O intercâmbio possível dentro das lutas do movimento acaba se perdendo e enfraquecendo a capacidade de articulação da entidade.
A participação da tese REBELE-SE nessa diretoria se faz através da Diretoria de Universidades Públicas (Fernanda Bloise – UFABC), Diretoria de Relações Internacionais (Natália Alves – UFRJ) e a Diretoria de Assistência Estudantil (Rafael Pires – UFAL).
Com a participação desses diretores, e das entidades de base que apóiam e constroem a tese foi possível se fazer presente em várias lutas e ações do movimento estudantil brasileiro. Em ocupações de reitoria, atos públicos e visitando universidades públicas e privadas foi possível contribuir com a luta e a organização do movimento estudantil em vários estados.
Destaca-se a mobilização dos estudantes da UFABC contra a transformação da universidade em fundação pública de direito privado, chegando a entregar pauta de reivindicações nas mãos do presidente exigindo o caráter público da instituição e a construção do Bandejão da universidade.
A realização do Encontro Internacional da Juventude Antifascista e Antiimperialista – EIJAA, em julho de 2008, em parceria com a UFRJ reunindo jovens de diversos países, e ainda as visitas a Espanha e República Dominicana realizada pelos diretores permitiu intercâmbio entre a luta dos estudantes brasileiros e de todo o mundo.
Durante a gestão, os diretores da tese REBELE-SE estiveram participaram dos espaços da diretoria contribuindo com as ações da entidade e sempre apresentando a posição de independência da UNE frente ao governo federal e do fortalecimento da luta e solidariedade ao movimento estudantil em todo o país, estando presente nas reuniões de diretoria e com importante presença no último CONEG.
Essa luta contudo, precisa assumir uma nova dimensão. O movimento estudantil brasileiro vive um momento extremamente importante para a sua organização. A prática mostrou que o caminho de divisão proposto por alguns, se fez estéril e sem a representatividade necessária. Unificar os setores do movimento estudantil é uma tarefa decisiva e para isso a participação e intervenção das entidades que tem construído as mobilizações cotidianas em defesa da educação precisa ser o tom desse 12° CONEB.
Cada entidade precisa assumir a responsabilidade de recondução do movimento estudantil combativo para a direção da luta dos estudantes e de suas entidades e com a UNE não será diferente.
É preciso gerar a unidade de ação e crescer as mobilizações por todo o país, só assim será possível desalojar o movimento burocrático que sobrevive dentro da entidade, e é com essa disposição que a tese REBELE-SE convoca as entidade de base e os estudantes para fortalecer a nossa intervenção dentro do 12° CONEB, nos permitindo recolocar a UNE ao lados dos estudantes e com disposição e força para lutar em defesa dos nossos interesses.
Com a participação desses diretores, e das entidades de base que apóiam e constroem a tese foi possível se fazer presente em várias lutas e ações do movimento estudantil brasileiro. Em ocupações de reitoria, atos públicos e visitando universidades públicas e privadas foi possível contribuir com a luta e a organização do movimento estudantil em vários estados.
Destaca-se a mobilização dos estudantes da UFABC contra a transformação da universidade em fundação pública de direito privado, chegando a entregar pauta de reivindicações nas mãos do presidente exigindo o caráter público da instituição e a construção do Bandejão da universidade.
A realização do Encontro Internacional da Juventude Antifascista e Antiimperialista – EIJAA, em julho de 2008, em parceria com a UFRJ reunindo jovens de diversos países, e ainda as visitas a Espanha e República Dominicana realizada pelos diretores permitiu intercâmbio entre a luta dos estudantes brasileiros e de todo o mundo.
Durante a gestão, os diretores da tese REBELE-SE estiveram participaram dos espaços da diretoria contribuindo com as ações da entidade e sempre apresentando a posição de independência da UNE frente ao governo federal e do fortalecimento da luta e solidariedade ao movimento estudantil em todo o país, estando presente nas reuniões de diretoria e com importante presença no último CONEG.
Essa luta contudo, precisa assumir uma nova dimensão. O movimento estudantil brasileiro vive um momento extremamente importante para a sua organização. A prática mostrou que o caminho de divisão proposto por alguns, se fez estéril e sem a representatividade necessária. Unificar os setores do movimento estudantil é uma tarefa decisiva e para isso a participação e intervenção das entidades que tem construído as mobilizações cotidianas em defesa da educação precisa ser o tom desse 12° CONEB.
Cada entidade precisa assumir a responsabilidade de recondução do movimento estudantil combativo para a direção da luta dos estudantes e de suas entidades e com a UNE não será diferente.
É preciso gerar a unidade de ação e crescer as mobilizações por todo o país, só assim será possível desalojar o movimento burocrático que sobrevive dentro da entidade, e é com essa disposição que a tese REBELE-SE convoca as entidade de base e os estudantes para fortalecer a nossa intervenção dentro do 12° CONEB, nos permitindo recolocar a UNE ao lados dos estudantes e com disposição e força para lutar em defesa dos nossos interesses.
Nenhum comentário:
Postar um comentário