quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Estudantes Ocupam o Conselho Universitário da UFMG





Estudantes ocupam reunião do conselho universitário da UFMG

Com a proposta de aprovar um novo regimento interno para universidade, iniciou-se hoje dia 15 de dezembro, às 10 horas, reunião do conselho universitário da UFMG.
Com muita unidade de todo o movimento estudantil que se colocou desde o inicio contrario a aprovação dessa proposta de regimento,que centraliza o poder de decisão na mão do reitor e nos diretores de unidades diminuído o poder das decisões colegiadas, relativiza a participação discente e adota um regime disciplinar punitivo, retrocedendo em alguns aspectos em relação ao regimento atual.
Os estudantes tentaram ainda no saguão de entrada da reitoria convencer os conselheiros a votarem contra a proposta. Na reunião a bancada discente posicionou-se contra a proposta, mas o reitor de forma intransigente colocou a votação em regime de urgência, impedindo a bancada de pedir vistas ou qualquer discussão com a comunidade acadêmica sobre o processo.
Com o intuito de impedir a continuidade desta reunião cerca de 80 estudantes entraram na sala e fizeram a proposta de adiamento da votação para fevereiro de 2010 quando se iniciam as aulas, uma vez que a votação acontece no final do ano letivo sem discussão previa nos departamentos, congregações, no Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão e nas unidades. O reitor não acatou a proposta e suspendeu a reunião por tempo indeterminado. Já no inicio da ocupação um estudante foi agredido por segurança da universidade por tentar ajudar outros estudantes a entrarem na ocupação.
Os estudantes instalaram uma assembleia e aprovaram por unanimidade manter a ocupação do Conselho Universitário ate manifestação deste e o atendimento da pauta de reivindicação aprovada no conselho de DA´s e CA´s e pelo DCE, que se segue abaixo.


- Realização de Audiências, Assembléias, discussões nas Congregações, Departamentos e demais espaços da universidade para elaboração de uma nova proposta de Regimento;
- Por um Regimento que garanta democracia nas decisões da universidade, não centralizando poderes;
- Que o novo Regimento não tenha um caráter repressivo, mas educativo em relação aos estudantes.

Contatos:
Comissão de Comunicação da ocupação:

Luisa (DCE)- 86829625
Firminia (ANEL)– 84085076
Leonardo (UNE) - 84982338

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

DCE UEPB realiza seminário sobre os 30 anos da Anistia no Brasil





Nos dias 12 e 13 de novembro de 2009, ocorrerá o Seminário "30 Anos de Luta Pela a Anistia", que ocorrerá na Faculdade de Direito da UEPB e na Faculdade de Direito da Facisa.

Em 1979 o povo brasileiro conquista uma vitória importante: a Lei da Anistia de 79. Ainda é muito recente esse período negro na história de nosso país. Essa história não poderá ser esquecida.

Por isso o DCE UEPB, a UNE, o Centro Cultural Manoel Lisboa - Paraiba, o Jornal Averdade, o DA de Direito da Facisa e o Movimento Correnteza estão preparando este evento, com o apoio da UEPB e da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.

O Seminário terá a presença de vários perseguido e torturados pela ditadura, entre outros, como Edval Cajá, Prof Arroxelas, Prof Aécio Filho, Dep Luiz Couto e a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.

A participação será gratuita com um preço simbólico de R$ 5,00 para obter o certificado.


PROGRAMAÇÃO

16:00H - EXIBIÇÃO DE FILMES - AUDITÓRIO DO DCE UEPB

19:00H - QUINTA-FEIRA (AUDITÓRIO DO CCJ/UEPB)

*A LUTA CONTRA A DITADURA E A LEI DA ANISTIA

- EDVAL NUNES CAJÁ;
- ANTONIO AUGUSTO ARROXELAS;
- PROF AÉCIO FILHO;
- DEP LUIZ COUTO;
- CASP;
- UNE.

SEXTA-FEIRA (AUDITÓRIO DA FACISA)

16:00H - EXIBIÇÃO DE FILMES - AUDITÓRIO DO DCE UEPB

19:00H - *30 ANOS DA LEI DA ANISTIA E OS DIREITOS HUMANOS NO BRASIL

- COMISSÃO DA ANISTIA;
- PROF AÉCIO FILHO;
- DA DIREITO DA FACISA;
- UNE.


Legislativo comemora os 30 anos da anistia


13/11/2009 17:03


A Câmara Municipal de Campina Grande, atendendo propositura do vereador João Dantas, realizou nesta sexta-feira, 13, sessão especial em homenagem aos 30 anos da Lei da Anistia, que permitiu a volta ao Brasil de políticos, servidores públicos, artistas, estudantes e professores perseguidos pelo regime militar.

Participaram do evento os vereadores Olimpio Oliveira, Tovar Correia Lima, Laelson Patrício, Alcides Cavalcanti, Antonio Pimentel Filho, Rodolfo Rodrigues, o autor da propositura e o presidente do Poder Legislativo campinense, vereador Nelson Gomes Filho.

Também estiveram presentes o sociólogo Edvaldo Nunes Cajá que fez uma explanação dos anos que o País foi comandado pelo Regime Militar; o ex-vereador Oliveiros de Oliveira, a socióloga Lígia Pereira dos Santos, o cordelista e ex-preso político Manoel Monteiro, o deputado Romero Rodrigues, o professor Hermano Nepomuceno, o diretor da UNE, Tiago Medeiros, e ainda presenças de estudantes, professores, entidades de classe e familiares de pessoas anistiadas em Campina Grande.

Na oportunidade, João Dantas lembrou que a Lei da Anistia foi aprovada no dia 22 de agosto de 1979 e sancionada pelo então presidente João Baptista Figueiredo seis dias depois. O Projeto de Lei havia sido encaminhado ao Congresso pelo próprio Figueiredo, em junho daquele ano, por pressão da opinião pública.

O vereador João Dantas (PTN), autor da iniciativa e anistiado político, já vítima do Regime Militar preso e torturado, fez um breve relato de sua vida como preso político e disse que “a Sessão Especial é oportuna e necessária a fim de que não caia no esquecimento, não fiquem apenas em registros históricos, os anos de terror e sofrimento ocasionados pelo Regime Militar”.

Lembrou que esta Lei beneficiou imediatamente mais de 4.600 pessoas, entre militantes que foram presos, exilados ou que perderam empregos no serviço público em decorrência da opção política de oposição à ditadura militar. A lei concedeu perdão a atos praticados a partir de 9 de abril de 1964, quando o governo militar editou o Ato Institucional número 1 (AI1), que formalmente justificativa o golpe militar que depôs o então presidente, João Goulart.

Falaram ainda sobre os anos da ditadura no país os vereadores Olimpio Oliveira e Antonio Pimentel, a professora Anita Leocádio Pereira do Santos, o cordelista Manoel Monteiro, professor Hermano Nepomuceno, o ex-vereador Oliveiras Oliveira e Bruno Cunha Lima, Manoel Donato e a professora Lígia Pereira dos Santos.

Fátima Santos e Socorro Eloi

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Chapa da situação promove fraude na eleição do DCE UNICAP


Há dez anos o mesmo grupo político está à frente do Diretório Central dos Estudantes da Unicap, resultado: aumento de mensalidades anualmente sem nenhum questionamento e cobranças abusivas de taxas. É comum vermos a prorrogação de mandatos e processos eleitoras que são anulados por fraude! Afinal, essa é a única forma de se manterem no DCE, haja vista a insatisfação dos estudantes com a paralisia em que se encontra a nossa entidade.
Numa campanha animada por declarações de apoio de muitos colegas, o GRITO ESTUDANTIL denunciou o imobilismo das últimas gestões. As manifestações de apoio declaradas nos corredores e nas filas de votação incomodaram o grupo que vêm tentando se perpetuar no DCE. Vendo se aproximar a hora de acabar o seu reinado, se utilizaram dos mesmos recursos que costumam utilizar todas as vezes que foram ameaçados pela oposição: agressões físicas e fraude, a exemplo do que ocorreu nas eleições de 2007 quando a oposição “ganhou mas não levou”.
Atrasos na abertura e urnas que sequer foram abertas, desaparecimento de cédulas e de listas de votação, constituíram o quadro sombrio criado pelos membros da comissão eleitoral (quase todos ex-diretores do DCE ligados às últimas gestões). Mas, como nenhuma das medidas tirou o ânimo da campanha da oposição, a chapa da situação partiu para o desespero: agrediram o fiscal da chapa GRITO ESTUDANTIL e roubaram a urna do Ciclo Básico, localizada no 8º andar do Bloco G desaparecendo com ela entre os corredores e minutos depois, arremessando-a com o lacre violado próximo ao elevador, no primeiro andar. Simultaneamente, tumultuaram várias urnas onde a votação era favorável ao GRITO ESTUDANTIL. Inclusive, os membros da comissão eleitoral, no lugar de apurarem os fatos e tomarem as devidas providências, participavam do tumulto nas urnas.
O GRITO ESTUDANTIL recorreu ao Conselho de Diretórios Acadêmicos (instância deliberativa do DCE superior à comissão eleitoral e à diretoria) que interrompeu o processo eleitoral e se reunirá às 15h do dia de hoje (29 de outubro) para discutir os encaminhamentos do processo eleitoral.
Lamentamos a existência de forças tão retrógradas no movimento estudantil da Unicap ao ponto de não aceitarem a democracia estudantil e o voto dos estudantes. Cabe esclarecer que essas mesmas forças retrógradas têm por ídolo o Sr. José Sarney e quando o deputado do seu partido político ocupou a presidência da Câmara dos Deputados, defenderam o aumento dos salários dos Deputados sem dar uma só palavra sobre o aumento das verbas para a educação!
Defendemos a destituição da atual comissão eleitoral e a eleição de uma nova comissão que assegure a lisura e a democracia das eleições, bem como, a definição de uma nova data para a realização da votação, assegurando que a maioria dos estudantes escolha a diretoria do DCE.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

IV Congresso do DCE-UEPB aprova luta por mais recursos para a UEPB


De 22 a 24 de outubro, aconteceu na cidade de Patos o 4° Congresso Interno dos Estudantes da UEPB. Organizado pelo DCE-UEPB, mais de 100 delegados discutiram nos três dias de atividades o tema “Dinheiro Público para a Universidade Pública”, além de vários outros temas como movimento estudantil, Enade, assistência estudantil, e a conjuntura no Brasil e na América Latina.
A abertura ocorreu no auditório do Fórum Miguel Sátiro e contou com a participação do prefeito de Patos Nabor Wanderley, da Secretaria de Educação do Estado da Paraíba, da Reitoria da UEPB, Associação dos Docentes da UEPB, Câmara de Vereadores do Município e da União Nacional dos Estudantes, representado por seu 1° vice-presidente, o companheiro Sandino Patriota.

No dia 23, pela manhã, os participantes debateram o financiamento do ensino superior público. Na mesa, o pró-reitor de Planejamento da UEPB, prof. Rangel Júnior, o presidente da ADUEPB, prof. Cristóvam Andrade, o presidente da ADUFCG-Patos, prof. Jacob Souto e de Sandino Patriota pela UNE. Depois da exposição, vários estudantes participaram ativamente, defendendo maior investimento no ensino público brasileiro, especialmente o apoio às instituições estaduais por parte do governo federal; o monopólio estatal das reservas do pré-sal; o fim do financiamento do ensino privado e a defesa de mais 1% da receita do estado da Paraíba para a UEPB, aumentando o aporte para 6%.

Os grupos de debate, à tarde, mostram a disposição de todos em contribuir no congresso, e forma coordenados pelos próprios estudantes. A fim dos GDs, a plenária aprovou por unanimidade a paralisação da programação, já que chegara à coordenação do Congresso a informação de que a Assembléia Legislativa da Paraíba realizava naquele momento uma sessão especial na a Câmara Municipal de Patos. Os estudantes, então, saíram em passeata para entregar aos parlamentares o documento discutido no congresso e solicitar o apoio parlamentar à proposta de acréscimo nas verbas da UEPB.

Com muita combatividade, todo o congresso percorreu as ruas de Patos com palavras-de-ordens em defesa da educação e por um movimento estudantil combativo. Ao chegar à Câmara, os estudantes foram proibidos de entrar. Por várias vezes os gritos eram ouvidos dentro da sessão especial e, após driblar a segurança do local e adentrar no plenário para apresentar a pauta de reivindicações, a comissão de estudantes foi agredida pelos seguranças da Assembléia Legislativa e expulsos do prédio, fato assistido pelo plenário lotado da Câmara e registrado pela imprensa. O fato só animou mais ainda os estudantes que aguardavam da porta da Câmara, e, logo em seguida, o presidente da sessão se viu obrigado a abrir o microfone ao DCE-UEPB. Então, Tiago Medeiros, coordenador-geral da entidade, defendeu a pauta de reivindicações dos estudantes e fez a denúncia pública das agressões sofridas.

Objetivo cumprido, todos saíram do local com o sentimento de que só com muita pressão e organização será possível conquistar mais verbas para a UEPB, bem como vencer a repressão daqueles que não toleram a rebeldia da juventude por um mundo melhor. À noite, a atividade cultural ficou por conta da apresentação da banda Biquíni Cavadão em praça pública, como parte da programação do aniversário da cidade de Patos.
Já no sábado, realizou-se o debate sobre o golpe militar em Honduras e as lutas na América Latina, contando com a participação de Rafael Freire, do PCR e do jornal A Verdade, e de Sandro Jardel, vereador do PT na cidade de Taperoá-PB. O tom da discussão foi a luta pelo socialismo no continente e a necessidade de uma maior organização popular no Brasil para tirarmos o país da lógica das privatizações e da influência dos EUA nas nossas decisões.

Após do debate, a plenária final aprovou o plano de lutas do DCE-UEPB, a criação da Diretoria de Mulheres do DCE; a incorporação imediata da representação estudantil dos novos campi já criados ou daqueles venham a ser formados na estrutura do DCE e moções de apoio ao diploma de Jornalismo e de repúdio à criminalização dos movimentos sociais.
Por fim, a plenária dedicou aquele 4º Congresso ao estudante José Anchieta, desaparecido desde 1969, após ser expulso da Furne, antiga UEPB, pelas forças de repressão da ditadura militar. Com isso, a gestão Correnteza prova mais uma vez que é com organização e espírito de luta que se faz um movimento estudantil combativo e comprometido com as transformações do nosso país.

Paulo Romero, DCE-UEPB

Com chapa única, a Gestão Zumbi Caeté consegue reeleição tendo uma grande participação dos estudantes do curso de Comunicação Social - COS.


Há pouco mais de um ano foi formado um grupo que adotou o nome de Zumbi Caeté, em homenagem à resistência e bravura do povo alagoano, representado nas heróicas lutas por liberdade dos negros, lideradas por Zumbi, e dos indígenas, concebida nos Caetés.

No Curso de Comunicação Social - COS, essa resistência deu seu primeiro resultado ao derrotar o grupo das antigas gestões, ligado ao PSTU/Além do Mito, que travavam a participação direta dos estudantes e o avanço das lutas. Esses que vem cumprindo o mesmo papel na direção do DCE-UFAL.

Em agosto do ano passado, por uma diferença ainda pequena (10% - 26 votos), a chapa Zumbi Caeté, tomou posse da Gestão 2008/09 prometendo a retomada das lutas e a construção coletiva desse importante diretório acadêmico.

Esse objetivo foi certamente bastante perseguido: a sede do DAFN foi transformada (ganhou computador, sofá, frigobar, ar-condicionado) e agora está sempre repleta de estudantes, a rádio livre N´ativa (localizada dentro do curso) foi reativada, seminários, festas, atividade do dia da mulher, debate e luta em defesa do diploma de jornalista, celebração do dia dos Relações Públicas, apoio a participação nos jogos internos, apoio ao trote e a semana dos estudantes de comunicação, participação nos encontros de área e a comemoração do aniversário de 30 anos do COS, movimentaram bastante o curso e garantiram a coesão dos estudantes para as lutas.

Primeiro, o caso do professor aloprado (professor que tinha DE e trabalhava para uma empresa privada e ainda queria que os estudantes fizessem o irregular trabalho dele), depois a defesa da democracia nas eleições do colegiado e, por fim, a grande luta que parou o curso exigindo mais professores e solução para os problemas de estrutura. Um grande ato mobilizou todos estudantes, os professores comprometidos e até os funcionários do curso, que saíram em passeata ocupando a reunião dos Pró-Reitores da UFAL.

Seguramente, com essas batalhas, ficou difícil para a “oposição” ter espaço no curso. De certo, esse grupo que dominou o DAFN por quase 7 anos não conseguiu formar uma chapa para a disputa. Enquanto faltaram 12 para essa dita oposição, o grupo Zumbi Caeté, com seus 42 membros, se reelegeu para fortalecer o DAFN e fazer mais uma gestão de luta. Com o tema: Juntos, somos mais DAFN. Elaine Gonzaga diretora de comunicação da nova gestão afirma: “vamos dar um passo a frente na unidade dos estudantes e nas suas conquistas. O DAFN sai fortalecido dessas eleições. Certamente, esses 240 votos conquistados com chapa única mostram a força que nos fará transformar o movimento estudantil da UFAL”.


Ésio Melo

Coordenador do Diretório Acadêmico Freitas Neto de Comunicação Social da UFAL

Membro do Movimento Correnteza – UFAL

Coordenação da União da Juventude Rebelião - Alagoas

DCE UFRPE luta por transporte de qualidade em Serra Talhada











"tudo tem o seu tempo determinado"...
Teoricamente é isso que se diz a um jovem em nossa sociedade. porém, diante de tanta desigualdade que se deve fazer? para alguns o caminho mais fácil seria o da conversa, do diálogo em salas fechadas, reuniões "quase secretas", ou puro e simplesmente a espera...
Isso era o que se esperava dos estudantes da UFRPE/UAST (unidade academica de serra talhada) por parte das autoridades da cidade, que volta e meia vem desapontando os estudantes, que neste último dia 07 de outubro decidiram parar. O motivo: um acidente envolvendo um carro da empresa que faz o transporte dos estudantes da cidade até o Campus, explorando a juventude através de um monopólio absurdo.




Os Universitários, dirigidos pelo DCE ( GESTÃO RECONSTRUÇÃO) fecharam a estrada que dá acesso ao Campus reivindicando da prefeitura a licitação bem como a melhoria do transporte e a segurança nas proximidades da universidade.



Não demorou muito as autoridades vieram para negociar com os estudantes um meio de "contornar a situação", "desatar os nós", "sentar pra bater um papo". e em reunião na prefeitura da cidade, alunos, professores e os responsáveis pelo transporte local, depois de muita pressão por parte dos estudantes, resolveram ceder, e admitir que o monopólio não poderia mais existir. em trinta dias a licitação começa, e com um aviso dos estudantes:



SE A EXPLORAÇÃO CONTINUAR...AGENTE PARA!!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Poema contra o Golpe em Honduras




A nação diz não ao golpe


Já não tem valor algum
o voto do cidadão
Com o caso de honduras
se envergonha a nação
A america clama justica
pede a volta de Zelaya
abaixo a ditadura
queremos paz em honduras
e o fim da repressão

Trabalhadores e estudantes
forão as ruas pra mudar
Zelaya é o presidente
isso tem que acabar
os golpistas não aceitarão
prenderão e espancarão
até morte houve lá
abaixo a ditadura

chega de represão
não ao golpe militar

Esse caso é vergonhoso
pra toda america latina
Já basta a corrupção
desempregos e chacinas
O mundo diz não ao golpe
repressão carnificina
Zelaya é o presidente
abaixo a ditadura
fala a america latina




(Poeta Aziel Lima - Operário e Comunista)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

DCE UFRPE realiza festival de Cultura e Arte


A cultura e arte é tratada pela grande mídia de forma excludente. Dificilmente um artista de origem popular, que produza uma arte crítica conseguirá espaço nessa imprensa viciada em artistas vazios. A indústria cultural, com seus padrões enlatados e sensacionalistas, acumula bilhões de dólares todos os anos, que ficam concentrados nas mãos das grandes empresas, excluindo assim, os artistas populares.Além disso, poucas pessoas tem acesso a atividades culturais, como, peças de teatro, saraus, shows, cinema, por conta do alto custo que as grandes gravadoras impõe ao público. Com o intuito de difundir a cultura popular, e democratizar o acesso a arte por parte dos estudantes, o DCE-UFRPE realizará nos dias 14, 15 e 16 de outubro, o Festival de Cultura e Arte da UFRPE, que contará com uma programação que inclui debates, mostra de cinema, esquetes de teatro, exposições, saraus, e shows. Se você, estudante da UFRPE, se interessa em participar, expor sua produção cultural, se inscreva na sede do DCE, no seu DA, ou no e-mail: imprensadceufrpe@hotmail.com]


Programação:


Quarta-feira (14.10)


16h Cine-debate – Baile Perfumado(Sala de audiovisual do CEGOE)
19h Conferência de AberturaA cultura e a arte como instrumentode integração popularSilvério Pessoa – Artista popular(Salão nobre da UFRPE)
21h Noite do ROCKAmbrosino Martins (Serra Talhada)Projeto Tonhão (Serra Talhada)(Quadra do DCE)


Quinta-feira (15.10)

16h Oficina de Teatro com Luan Sobral(CEGOE)
19h Mesa-redondaA influência da cultura e da arte na educaçãoProfª Lúcia Falcão – História UFRPEZé Brown – Ex-faces do SubúrbioLula Cortes – Secretaria de Cultura de Jaboatão(Auditório do CEGOE)
21h Noite AFROGrupo percussivo OBÁ OKÊMeninos do Bosque (samba)(Quadra do DCE)


Sexta-feira (16.10)


16h Cine-debate – A revolução não será televisionada(Sala de audiovisual do CEGOE)Com a presença da Consul Geral da Venezuela Coromoto Godoy
19h Mesa-redondaO Cordel como instrumento de resistência culturalProfª Angela Grillo – História UFRPEJosé Evangelista – CordelistaCarlos Carlos – Poeta urbano
21h Noite do FORRÓSó triscando (Serra Talhada)Forró do Busão (Serra Talhada)Forró de Cana (Recife)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Denúncia: estudantes e professores do Equador são reprimidos pelo Governo Correa

Saludos.

Por favor ayudar a denunciar la represión que el gobierno viene desatando en las movilizaciones estudiantiles y de maestros, difundir al maximo estas fotos e información.

1. Jueves 10 de septiembre en el colegio Mejia se viola la autonomia con la cual cuenta los centros educativos, se detiene a 10 estudiantes los cuales para ser puestos en libertad tienen que cancelar 45 dolares y en la actualidad cumple labores comunitarias si faltan un dia a esta actividad son inmediatamente detenidos o se les suma otra sancion. Mayor información sobre este caso abogada Dayse Nuñez 086351116.

2. Miercoles 23 de septiembre es herido en la cabeza por un impacto de bomba lacrimogena, el Compañero Paul Velásquez. Secretario Nacional de la FEUE.

3. Seguidamente el jueves 24 de Septiembre en Cuenca y Quito se viola la autonomia de la Universitaria. En la Universidad Central de Quito la policia ingresa alrededor de las 9: 00 de la noche, procede a detener a tres estudiantes universitarios los cuales son puestos en libertad luego de dos dias.

4. En el colegio Central Tecnico el mismo dia jueves miembros de la policia ingresan al colegio detienen a varios estudiantes incluso a jovenes que transitaban por la calle tal como ecuavisa informo el viernes 25 por la mañana.

5. Viernes 25 miembros de la Policia del GIR, GOE, GOM tal como se puede ver en una de las fotografias reprimen con fuerza y violencia la movilización de los estudiantes del colegio Central Tecnico. La policia utiliza balas de goma y perdigones causando varios estudiantes heridos. En la actualidad el compañero Marco Tituana Rivas, estudiante del Colegio Central Tecnico de 6° curso se encuentra en el hospital Pablo Arturo Suarez, recuperandose de una herida causada por un perdigon en su tobillo izquierdo el mismo que le traspaso, esta herida le llevo a ser sometido a una operación, su rehabilitación durará 6 meses. De igual Manera en la Loja un estudiante del colegio Bernardo Valdivieso fue impactado con una bomba lacrimógena en la frente se encuentra hospitalizado su salud es estable. El nombre del estudiante es Junior Consa.

6.El mismo dia es detenido el compañero Enver Aguirre, dirigente provincial de la JRE, al cual se le lleva al Reten Policial de la Jipijapa ubicado al norte de Quito en donde se procede a golpearle causandole heridas en su boca, pomulo derecho, costillas y piernas. No conformes con los golpes al compañero se le hostiga con un interrogatorio y amenazas. El compañero ya esta en libertad y sigue adelante en esta lucha en defensa de la educación pública.

7. A estos hechos se suman las detenciones del Presidente de la UNE de Guayas William Pazmiño, Alejandro Vargas
Presidente de la JRE de Guayas, junto a las detenciones de varios maestros, estudiantes universitarios, secundarios y jovenes.
Solo en Quito se calcula que durante estas dos semanas de paro 250 estudiantes secundarios han sido detenidos a los cuales se ha puesto en libertad luego de golpearlos, pedirles dinero o luego de haber cumplido dos dias de detencion. La Mayoria de estos jovenes y adolecentes son de los colegios: Mejia, Montufar, Miguel de Santiago, Cinco de Junio, Odilo Aguilar, Central Tecnico, Mantilla, Electronico Pichincha.

Por favor solicitamos se envie información del resto de provincias ya que el dia martes 29 de septiembre las organizaciones estudiantiles y juveniles: FESE, FEUE, FEPE, FEPON, JRE y Diablo Huma, demandaremos que el Ministro de Gobierno explique del por que de esta represión a las movilizaciones estudiantiles.


FEUE DIRECTIVA NACIONAL
"Luchar y estudiar junto al Pueblo, por la Revolución"
Quito - Ecuador

BERGSON GURJÃO, presente!

Bergson Gurjão Farias nasceu em 17 de maio de 1947, em Fortaleza, Ceará, filho de Gessiner Farias e Luiza Gurjão Farias. Estudante do Curso de Química da Universidade Federal do Ceará, militante do Partido Comunista do Brasil e Vice-Presidente do Diretório Central dos Estudantes da UFC, em 1967. Foi preso no Congresso da UNE, em lbiúna, em 1968 e foi expulso da Faculdade com base no Decreto-lei 477.
Ainda em 1968, no Ceará, foi gravemente ferido à bala na cabeça quando participava de uma manifestação estudantil. Refeito dos ferimentos e sob feroz perseguição, foi para o interior, onde continuou as suas atividades políticas. Bergson foi ferido em combate em 8 de maio de 1972, na Guerrilha do Araguaia. Antes disso, ele atirou no então tenente Álvaro Pereira, que sobreviveu e hoje é general da reserva e um dos ideólogos das Forças Armadas. Após ter sido ferido, Bérgson foi brutalmente torturado e morto a pauladas e a vários furos de baionetas. Seu corpo foi levado para Xambioá, todo deformado, tendo sido dependurado em uma árvore, com a cabeça para baixo, a qual era chutada constantemente pelos pára-quedistas do Comando de Caça aos Comunistas.
Seu desaparecimento foi denunciado em juízo, em 1972 e 1973 pelo preso político Dower Moraes. Dower diz que foi preso e torturado junto com Bergson e que ele foi morto à baioneta. A Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República e a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos receberam no dia 06 de julho de 2009 a confirmação através de um novo exame de DNA, com resultado positivo na identificação dos restos mortais do guerrilheiro BERGSON GURJÃO, desaparecido no Araguaia em 1972.
Seu corpo foi tão esmagado e esfacelado que vários exames de DNA não conseguiram confirmar sua identificação e só com uma nova tecnologia recentemente implementada é que foi possível fazer a reconstituição e assim confirmar que era Bergson Gurjão. A Guerrilha do Araguaia, organizada por Bergson e seus companheiros, tinha como objetivo derrubar a ditadura militar e implantar o Socialismo em nosso país.
A ditadura militar, instalada no Brasil em 1964, que veio para impedir mudanças no sistema econômico, político e social que viessem a afetar os interesses dos monopólios internacionais, deixou como saldo (levantamento parcial, pois nem todos os documentos foram abertos ao público ou sequer aos pesquisadores): 50 mil pessoas presas nos primeiros meses após o golpe; 20 mil pessoas submetidas a torturas durante todo o período da ditadura: 426 mortos e “desaparecidos”, 10.034 cidadãos atingidos por inquéritos policiais-militares, dos quais 7.367 acusados formalmente; quatro condenados à pena de morte, depois comutados por banimento, 130 banidos e 4.862 mandatos cassados.
Mesmo depois de tanto sangue, de jovens como Bérgson Gurjão, ter sido derramado pra derrotar o Estado de Exceção, muitas práticas antidemocráticas e fascistas permanecem no nosso país. Nenhum governo até hoje teve a coragem de abrir os arquivos da ditadura, nem mesmo o governo atual. E compactuar com isso é manter os torturadores sem nenhuma punição, as famílias dos revolucionários sem o direito inalienável de enterrar seus filhos, por lado, os crimes das forças armadas estão sendo protegidos.
Para construirmos um Brasil realmente livre e soberano é necessário que o façamos pensando para frente e não para trás, nos baseando nos ideais socialistas destes mártires e não no conservadorismo das elites e do exército, promovendo anistia e pagando as indenizações às famílias e não protegendo assassinos. Enquanto essa política imperar em nosso país, continuará a pobreza, desemprego e com ela a violência, reina as torturas e assassinatos praticados diariamente contra presos comuns e nas favelas das grandes cidades.
Como jovens comunistas revolucionários fazemos o juramento de dar continuidade à luta de Bergson Gurjão e de tantos outros que deram o melhor de si, a sua vida, para construirmos uma sociedade onde prevaleça à justiça e igualdade social, a sociedade socialista. Junte- se nós!



UNIÃO DA JUVENTUDE REBELIÃO

domingo, 4 de outubro de 2009

Calendário de atividades da União Nacional dos Estudantes

- 14 e 15 de Outubro. Blitz no congresso debatendo a campanha da UNE sobre o pré-sal.

- 17 de Outubro (Manhã): Debate sobre o Pré-Sal como parte da reunião de diretoria da UNE.

- 17 de Outubro (Tarde): Debate sobre Educação e Conae como parte da reunião de diretoria da UNE.

- 18 de Outubro (Manhã): Grupos temáticos sobre as diretorias da UNE (Mulheres, Políticas Educacionais, Assistência, RI etc..)

- 18 de Outubro (Tarde): Aprovação das propostas da diretoria da UNE.

- 20 ou 21 de Outubro: Manifestação em defesa dos 50% dos recursos do pré-sal para educação.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

UNE dá início à sua campanha para que 50% do Fundo Social do Pré-sal sejam destinados à Educação

Da campanha “O Petróleo é Nosso” ao Pré-Sal: A UNE a favor do Brasil!


De 1947 a 1953 a União Nacional dos Estudantes foi protagonista da luta “em defesa do patrimônio territorial e econômico do Brasil”, através da campanha “O Petróleo é Nosso”. Ela aglutinou o conjunto da sociedade brasileira e se contrapôs aos “entreguistas” que defendiam um ciclo produtivo do petróleo para as mãos de empresas privadas e estrangeiras. A UNE e o povo brasileiro saíram vitoriosos desta campanha com a criação, no dia 3 de outubro de 1953, da Petrobras, com um rígido monopólio estatal sobre o petróleo.


No dia 8 de novembro de 2007, a Petrobras anunciou o Pré-Sal, área que, até o presente momento, apresentou elevado potencial petrolífero e baixo risco de exploração. Isto porque das 13 (treze) perfurações realizadas até hoje todas identificaram petróleo, diferentemente da média do Brasil anterior ao Pré-Sal, que era de 10 (dez) para 1 (um). E de elevado potencial porque o país tem hoje 14,2 bilhões de barris de reservas, que poderá chegar a 70 bilhões de barris. Isto demonstra que o Pré-sal é um grande patrimônio do Brasil, questão determinante que deve mobilizar o conjunto da sociedade para garantir que tamanha riqueza sirva ao interesse da Nação e do nosso povo.


Ainda persiste na base das expectativas o quanto em dinheiro poderá ser arrecadado com o Pré-Sal, mas estima-se que pode multiplicar por 6 (seis) o Produto Interno Bruto – PIB do Brasil. Com isso, descortina-se uma oportunidade ímpar para alavancar um novo desenvolvimento nacional, que coloque em primeiro lugar a elevação da condição de vida do povo brasileiro. Para tanto, a criação de um fundo constitucional, que terá como recurso a arrecadação da União com o Pré-Sal e outras áreas estratégicas, deve ser destinada para educação, cultura, ciência e tecnologia, meio-ambiente, combate a pobreza e desenvolvimento do país, com percentagem definida por lei para cada área.

Devemos, deste modo, exigir um valor vultoso para educação, uma campanha da UNE que se espraie por toda sociedade defendendo 50% do fundo para o setor. Este instrumento, além de garantir o investimento em áreas estratégicas, impede o dispêndio desta riqueza com o pagamento da divida pública.


No governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso (FHC), as opções privatistas adotadas influenciaram diretamente na política de exploração do petróleo. Este setor conservador que governava o país diminuiu a participação da União na Petrobras, restando na mão do Estado brasileiro apenas 39% das ações da empresa. Além disso, retirou o exercício exclusivo do monopólio da União por uma única empresa estatal - só não conseguiram privatizar a Petrobras graças ao combate feito pela UNE e diversos setores da sociedade a esses anos neoliberais. Essas atitudes foram implementadas pelo governo de FHC sob a justificativa de que a Petrobras não tinha recursos, nem mão de obra qualificada, por isso a atitude de atrair multinacionais para a exploração do petróleo. Atitude equivocada que deve ser revertida neste novo marco regulatório.

A descoberta do Pré-Sal abre um novo período do desenvolvimento brasileiro: temos a oportunidade de constituir uma indústria nacional forte, por isso devemos investir em todo ciclo produtivo do petróleo, que passa pela extração, transporte e refino e outras áreas. Devemos garantir a produção de plataformas, navios e a construção de refinarias em nosso país. Isto representará, além de uma forte retomada da indústria do ciclo petrolífero, a criação de milhões de empregos diretos e indiretos. Esta descoberta ainda deve contribuir para a preservação do meio-ambiente e servir de instrumento para alavancar o desenvolvimento de energias renováveis, diversificando a matriz energética e contribuindo, assim, para colocar o Brasil na ponta da elaboração de energias renováveis.


Partindo desses pressupostos - do advento do Pré-Sal, da compreensão de que os recursos que lhe são oriundos devem ser apropriados pelo seu legitimo dono, o povo brasileiro – é preciso desmontar o arcabouço neoliberal e fortalecer a presença do estado nacional. A UNE acredita ser indispensável a aprovação de um novo marco regulatório, que substituirá a lei do petróleo de 1997, do FHC.


Este novo marco regulatório deve estabelecer que as rendas dessas áreas fiquem com o estado brasileiro, diferentemente do atual modelo no qual toda a produção é apropriada pela empresa exploradora. O novo marco deve ainda garantir o controle estatal da produção e fortalecer a Petrobras, patrimônio conquistado na campanha “O Petróleo é Nosso”, de modo que ela seja a operadora exclusiva do Pré-Sal. O Estado precisa, assim, retomar o capital acionário da empresa, saindo da condição vergonhosa em que se encontra, na qual praticamente 60% de suas ações estão nas mãos da iniciativa privada, em especial do capital estrangeiro.
Deve também constar desta mudança da lei do petróleo uma nova divisão da rendas advindas dos royalties e participação especial, garantindo, desta forma, uma redistribuição para todo o país que contribua para a diminuição das desigualdades regionais e para o pleno desenvolvimento da nação.

Nesta quadra, a União Nacional dos Estudantes, herdeira e protagonista da luta por um Brasil soberano e em defesa do patrimônio do povo brasileiro, deve convocar todos os estudantes e a sociedade brasileira a construir uma campanha em defesa do petróleo, com ampla mobilização e debate acerca deste tema nas universidades brasileiras.

- 50 % do Fundo do Pré-Sal para educação
- Por um novo marco regulatório do petróleo com monopólio estatal.

UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

COEB convoca IV Congresso Interno dos Estudantes da UEPB

O COEB do DCE UEPB, realizado no dia 03 de setembro de 2009, convocou a realização do IV Congresso Interno dos Estudantes da UEPB, que será realizado na cidade de Patos-PB, nos dias 21, 22, 23 e 24 de outubro.
O Congresso Interno terá como o tema "Dinheiro Público para a Universidade Pública!" e terá como meta a participação de delegados de todos os centros.
O congresso Interno acontecerá paralelamente com a Semana Universitária do município, que contará com uma vasta programação de shows w praça pública.
O regimento interno e o calendário de eleições, elaborado pela CEECO, será divulgado neste Blog.
Participe!!!
Viva o IV Congresso Interno dos Estudantes da UEPB

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Apenas 1% das universidades avaliadas pelo MEC obtém conceito máximo, diz ANDES

Brasília - Apenas 21 entre as 2 mil instituições de ensino superior avaliadas em 2008 pelo Ministério da Educação (MEC) obtiveram nota máxima no Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC). O indicador, que foi divulgado pela primeira vez no ano passado, atribui notas às faculdades e universidades, levando em consideração a qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação.

De acordo com a pontuação, as instituições são classificadas em faixas que vão de 1 a 5.Entre as universidades com a maior avaliação (IGC 5), 11 são públicas e dez privadas. A nota mais alta ficou com a Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (Ebape), do Rio de Janeiro, que é particular. O Instituto Tecnológico da Aeronáutica, que é federal, ficou com o segundo lugar, seguido pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), estadual.

Em último lugar no ranking (com IGC 1), está a Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais de Maceió (Fama), que é privada.

De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, o IGC foi criado para subsidiar o trabalho das comissões que fazem as avaliações in loco nas instituições. Se a visita confirmar as condições inadequadas da oferta de ensino nas instituições que obtiveram IGC 1 e 2, elas podem sofrer sanções que incluem o descredenciamento.“Dependendo da gravidade da situação, ela pode ter o número de vagas reduzidos nos cursos deficientes, a suspensão temporária ou definitiva do processo seletivo e, em último caso, o descredenciamento da instituição”, explicou.

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Reynaldo Fernando, ressaltou que as medidas de saneamento só são aplicadas se a visita in loco confirmar o IGC 1 ou 2.“Independente dos aspectos de regulação, o IGC tem uma função fundamental que é orientar o público sobre a qualidade do ensino oferecido em cada instituição”, ponderou.Do total das instituições avaliadas, 884 (44%) obtiveram IGC 3, considerado razoável. Dezoito instituições ficaram com IGC 1 e 570 com IGC 2, considerados ruins, o que representa quase 30% do universo de entidades avaliadas. Cento e vinte instituições ficaram na faixa 4 do IGC.Mais de 300 instituições ficaram sem conceito porque não houve participação mínima dos alunos de alguns cursos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).

A nota da prova é um dos fatores que compõem o Conceito Preliminar de Curso (CPC), utilizado para o cálculo do IGC. O CPC também leva em conta as chamadas “variáveis de insumo”, que consideram corpo docente, a infraestrutura e o programa pedagógico.


Confira o ranking das 21 instituições com melhor IGC em 2008:1.
Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, (Ebape), RJ, privada2.Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), SP, federal3.Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), SP, estadual4.Escola Brasileira de Economia e Finanças (Ebef), RJ, privada5.Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV), SP, privada6.Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic (SLMANDIC), SP, privada7.Faculdade Ibmec São Paulo (IBMEC), SP, privada8.Universidade Federal de São Paulo (Unifes), SP, federal9.Faculdade de Economia e Finanças IBMEC (Faculdades IBMEC), RJ, privada10.Instituto Militar de Engenharia (IME), RJ, federal11.Instituto Superior de Educação Ivoti (Isei), RS, privada12.Faculdade de Administração de Empresas (Facamp), SP, privada 13.Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), RS, federal14.Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE), MG, privada15.Escola de Governo Professor Paulo Neves de Carvalho (EG), MG, estadual16.Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), MG, federal17.Universidade Federal de Lavras (UFLA), MG, federal18.Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), RS, federal19.Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), MG, federal20.Fundação Universidade Federal de Viçosa (UFV), MG, federal21.Faculdade de Ciências Econômicas (Facamp), SP, privada

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Chile promulga lei de educação que substitui a de Pinochet

A presidente do Chile, Michelle Bachelet, promulgou nesta segunda-feira a nova Lei Geral de Educação do país, que substitui os padrões adotados durante a ditadura do general Augusto Pinochet (1973-1990).
O projeto, discutido durante três anos, começou a ser elaborado após a chamada "revolta dos pinguins", ocorrida em maio 2006. Naquela ocasião, milhares de alunos saíram às ruas para exigir a revogação da Lei Orgânica Constitucional de Educação, instituída por Pinochet, e melhor qualidade de ensino.
O termo "pinguins" se deve aos trajes usados pelos universitários do país, com casacos e gravatas. Foram 40 dias de protestos, que coincidiram com o início do mandato de Bachelet. A nova lei estabelece padrões de qualidade que devem ser seguidos pelas escolas públicas e aumenta a supervisão sobre instituições privadas que recebem recursos estatais.
Para tanto, serão criadas a Agência de Qualidade e a Superintendência de Educação, que necessitam de uma nova aprovação do Legislativo para que comecem a atuar. "Esta lei traz o marco institucional para as mudanças. Estamos revogando, 20 anos depois, o marco obsoleto da Loce [a lei de educação de Pinochet]", disse Bachelet.
A lei educacional de Pinochet transferiu ao poder municipal a gestão das escolas públicas, o que afetou de maneira drástica a qualidade do ensino. A LGE não prevê qualquer mudança quanto a isso, mas estabelece novos padrões de rigor.
A presidente explicou que a medida "regula direitos e deveres de membros da comunidade educacional, fixa os requisitos necessários em cada série e determina o dever do Estado de zelar por uma educação de qualidade".

domingo, 21 de junho de 2009

UJR lança avaliação sobre novo ENEM


Diante das diversas discussões lançadas a partir da criação do Novo ENEM por parte do MEC, a União da Juventude Rebelião - UJR lança sua avaliação sobre o quadro da educação brasileira e reafirma seu compromisso com a luta pelo Live Acesso à Universidade.


PELO LIVRE ACESSO À UNIVERSIDADE


“....Privatizaram o conhecimento
que só a humanidade pertence...”
Bertold Bretch


O quadro de exclusão que vive o ensino superior no país é alarmante. De acordo com o próprio Ministério da Educação, apenas 13% dos jovens entre 18 e 24 anos têm acesso ao ensino superior (menor índice de toda a América Latina) e o setor privado corresponde a 88% das vagas ofertadas a cada ano, numa prova de que os interesses dos capitalistas é que comandam a política educacional brasileira.

Por sua vez, a cada ano o vestibular prova que não é capaz de comprovar o conhecimento de ninguém, e que funciona como uma verdadeira mina de ouro. Ao seu redor se construiu uma milionária rede de cursinhos e colégios particulares, além de o exame ser realizado por fundações privadas que mantém verdadeiras caixas-pretas com relação aos recursos gerados nas inscrições dos vestibulares e sua utilização. A Fuvest, fundação responsável pelo vestibular da Universidade de São Paulo (USP) recebeu em 2007 a cifra de R$ 11,5 milhões com as inscrições do vestibular. Sem dúvida um bom empreendimento.

Essa realidade coloca milhões de jovens fora das Universidades, e os impede de ter acesso ao conhecimento, reafirmando o controle das elites sobre a produção científica e o desenvolvimento intelectual da sociedade, seja por não terem condições econômicas de se adestrar em um cursinho ou pagar as taxas de inscrição, seja pela completa falta de perspectiva de ingressarem em uma instituição pública. As universidades particulares que gozam da ausência de regulamentação em nosso país, aproveitam-se da pouca oferta de ensino público para aumentarem seus lucros.

Nesse contexto, a luta pelo livre acesso do povo à universidade e o fim do vestibular tem ganho força nos últimos anos e conquistado o apoio de milhares de estudantes. As várias jornadas, debates e mobilizações contribuíram decididamente para aumentar o descrédito com o vestibular e defender o direito do povo de acesso ao conhecimento.

Tentando dar resposta a essa realidade, o MEC enviou para as reitorias de todas as Universidades Federais uma proposta de mudança no vestibular no último mês de abril. Pela proposta, o vestibular será substituído por um novo Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, com o objetivo de criar um sistema integrado de avaliação organizado pelo MEC. Após alguma resistência, como o da possibilidade de organizar segundas etapas em cada instituição, as federais anunciaram a adesão à proposta.

O governo e boa parte da imprensa têm propagandeado que essa medida representa o “fim do vestibular”. Nada mais falso! Essa proposta em nada modifica o caráter excludente do acesso à Universidade, pois mantém o mesmo número de vagas das universidades públicas, haja vista que o problema principal colocado para os estudantes não é o da prova, e sim o da possibilidade de ingressar na Universidade.

Enquanto isso, o governo tem desviado verbas que deveriam ser destinada a ampliação de vagas nas instituições públicas para as universidades privadas, principalmente através do Programa Universidade Para Todos – Prouni e do Financiamento Estudantil – FIES, que, juntos, injetam anualmente mais de R$ 3 bilhões de reais nos cofres das universidades pagas, além é claro da dívida pública que consome 46,5% dos gastos federais contra 2,6% dedicados a Educação.

A luta histórica do movimento estudantil sempre apresentou a bandeira do Livre Acesso à Universidade e para tanto precisamos garantir uma efetiva ampliação de vagas e dos investimentos nas instituições públicas de ensino superior, garantindo vagas para todos na educação pública.

A verdade é que o acesso ao ensino superior é um direito e o Brasil que produz tantas riquezas pode e deve garanti-lo a todos os jovens. Na América Latina, países que têm um Produto Interno Bruto - PIB dezenas de vezes menor que o brasileiro já ofertam o livre acesso ao ensino superior, como a Bolívia, Cuba e a Argentina.

Precisamos romper com a apropriação capitalista da educação, que nos impede de superar o subdesenvolvimento, a pobreza e a dependência econômica que nosso país vive há mais de 500 anos. A formação de um novo projeto de nação passa também pela formação de quadros técnicos (engenheiros, professores, cientistas, etc...) capazes de pensar e produzir ciência de acordo com os interesses do povo e não das empresas capitalistas como vemos hoje.

Para tanto, a União da Juventude Rebelião – UJR reafirma o seu compromisso pelo Livre Acesso à Universidade e convoca a juventude brasileira a transformar esse momento de discussões do novo ENEM num debate sobre a exclusão do acesso ao ensino superior. A proposta do MEC não respeita os anseios estudantis e precisamos de uma vez por todas ocupar às ruas do país para exigir o fim do vestibular e o direito ao Livre Acesso à Universidade.

Apresentamos alguns eixos para o fortalecimento dessa luta e a ampliação dessas mobilizações:

1 – Ampliação imediata do orçamento da educação. Pela garantia do investimento de 10% do PIB na educação;

2 – Criar uma política de expansão das universidades públicas, em especial as federais, que permita num período máximo de 5 anos absorver os estudantes que terminam o ensino médio e que ficam de fora das universidades, valendo-se da criação de cursos noturnos e da interiorização universitária;

3 – Estatizar ou federalizar as instituições privadas em crise, permitindo o aproveitamento de suas estruturas para a ampliação de vagas na educação pública;

4 – Realização de concursos públicos que garantam professores e técnico-administrativos suficientes para fortalecer o ensino, a pesquisa e a extensão universitária;

5 – Fim do vestibular e adoção de métodos de avaliação que constatem critérios mínimos de aprendizagem, garantindo vagas a todos que comprovarem essa aptidão.

É com a certeza da disposição e da capacidade de luta da juventude brasileira, e com a certeza na conquista do Livre Acesso à Universidade a partir de nossa luta coletiva que a UJR convoca a todos a se somar nessa luta.

União da Juventude Rebelião
Junho de 2009


quarta-feira, 17 de junho de 2009

REBELE-SE elege maioria de delegados em 7 federais

A disputa de delegados ao Congresso da UNE está chegando em sua reta final. Faltando apenas alguns dias, um importante balanço já pode ser feito na eleição de delegados das principais instituições federais em que atuamos e fazemos disputa na base do movimento.

Ao todo foram 7 Universidades Federais em que chapas que defendem a Tese REBELE-SE na UNE se saiu vitoriosa, o que representa mais de 70 delegados em universidades federais. Conseguimos confirmar nossa força na UFABC, UFCG e UFAL, vencendo as eleições e conquistando a imensa maioria dos delegados nessas instituições, elegendo três, onze e dezesseis delegados, respectivamente. Na UFABC, e nos campi de Maceió e Campina Grande as eleições ocorreram em chapa única, mostrando o acumulo de trabalho que temos tido nesses locais.

Mesmo com a tentativa de golpe para as eleições na UFRPE, o Conselho de Entidades de Base e a reunião da diretoria do DCE-UFRPE asseguraram a normalidade do processo e a maioria dos delegados nos três campi.

Na UFRJ, numa disputa bastante acirrada, e marcada pelo desgaste daqueles que defendem a divisão no movimento estudantil, fomos a tese que mais conquistou delegados, oito ao total.

Para completar, na UFPE e na UFMG nos saímos vitoriosos numa grande disputa contra o governismo no movimento estudantil. Em Recife, mesmo com um calendário apertado, com muita proximidade do Congresso da UEP, a vitoria demonstrou a força do trabalho da Correnteza na instituição e reafirmou nossa influência e respaldo junto aos estudantes.

Já em Belo Horizonte, mesmo com a aliança entre todos os setores governistas, unindo todo o PT e a UJS, e com o adiamento por duas vezes do processo eleitoral pela confusa gestão do DCE-UFMG conseguimos uma importante vitória e afirmando a grande bancada de Minas Gerais que teremos no Congresso da UNE.

De acordo com Matheus Malta, Diretor de Políticas Educacionais da UEE-MG, e delegado eleito ao Congresso pela UFMG, "Essa vitória mostrou o acerto das lutas pela assistência estudantil e em defesa da organização dos estudantes. Conseguimos mobilizar uma combativa bancada ao último CONEB da UNE, e com certeza teremos uma presença marcante nos congressos da UEE e da UNE nessas próximas semanas. Esse resultado que tivemos na UFMG servirá para colocarmos ainda mais fôlego em nossa luta para construir um novo DCE-UFMG."


quinta-feira, 4 de junho de 2009

Chapa CORRENTEZA vence eleições na UFAL

As eleições de delegados da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) em seu principal campus, Maceió, ocorreram nos últimos dias 1 e 2 de junho. Após inúmeras passagens em sala, distribuição da carta-programa e de uma vitoriosa campanha que contou até com um lançamento público durante a realização do UFA (Universidade Fazendo Arte), os estudantes participaram ativamente das eleições.


Mesmo sendo uma única chapa (UJS - PT não se inscreveram para a disputa) mais de 1.400 estudantes participaram das eleições, o que serviu também para desmascarar a tentativa do DCE-UFAL de "boicotar a UNE e construi o CNE".
"Nessa eleição mostramos que os estudantes tem sim referência na UNE, e que principalmente estão dispostos a mudar a sua realidade de apatia e pouca mobilização. A oposição da UNE através da Tese REBELE-SE ganhou força e com certeza levaremos uma grande e combativa bancada da UFAL e de todo o estado de Alagoas." declarou Ésio Melo, estudante de Comunicação e coordenador da chapa na UFAL.
A terra de Zumbi e Manoel Lisboa está se preparando para levar uma grande bancada ao congresso, e convocou para o próximo dia 18 uma plenária que vai relembrar a história da UNE e do movimento estudantil para embalar a bancada nessa reta final ao Congresso.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

II Seminário Nacional Universidade Brasileira




O II Seminário Nacional Universidade Brasileira reaizou-se nos dias 2 e 3 de maio e reuniu mais de 200 lideranças estudantis, de instituições públicas e privadas, que debateram os rumos do ensino superior no país.

Após os intensos debates os estudantes reafirmaram a importância de transformar a universidade numa instituição verdadeiramente pública referenciada nos interesses do povo e aberta a sociedade, a partir do livre acesso à universidade e de uma podução científica soberana.

Segue a Carta do Recife, aprovada no II SNUB.


Carta de Recife

II Seminário Nacional Universidade Brasileira


Estudantes universitários de vários estados brasileiros se reuniram, nos dias 02 e 03 de maio de 2009, na Universidade Federal de Pernambuco, em Recife, para a segunda edição do Seminário Nacional Universidade Brasileira. Dois anos após a realização do primeiro Seminário, na Universidade Federal de Campina Grande, este evento já se apresenta no calendário do movimento estudantil como espaço de formulação e mobilização acerca de importantes questões do ensino superior no país.

Em um momento em que o mundo passa por mais uma crise econômica e social, fruto das contradições do capitalismo, as consequências desta crise são sentidas em todas as esferas da vida: aumento das demissões, escalada dos preços, permanentes ameaças de guerras e intervenções imperialistas, corte de verbas públicas (a exemplo do R$ 1 bilhão retirados do orçamento do Ministério da Educação e dos R$ 800 milhões da Ciência e Tecnologia, neste ano) com a finalidade de salvar da falência grandes bancos e monopólios industriais e agrícolas.

Cresce, portanto, o papel da juventude para apontar o rumo a ser tomado e de animar, com sua energia criadora, a luta contra os efeitos dessa crise e pela superação do capitalismo.
Uma parcela importante dessa juventude se encontra nas universidades, local chave para a sociedade, por formar profissionais e desenvolver ciência e tecnologia, que devem estar sempre a serviço do desenvolvimento do país. Inserir esse setor nos debates sobre a educação e os rumos do país é um dos desafios a que se propõe o II Seminário Nacional Universidade Brasileira.

O ensino superior no Brasil, contudo, tem a marca da exclusão, representada de forma mais clara pelo vestibular. Este mecanismo visa repassar ao estudante a responsabilidade de ingressar ou não na universidade, mascarando a real falta de vagas nas instituições públicas e a obrigação do Estado em assegurar ensino público, gratuito e de qualidade para todos em todos os níveis. Além disso, outra grande contradição é que do total das vagas ofertadas nos vestibulares anualmente, 88% se concentram nas instituições privadas.

Nos últimos anos, mesmo que ainda de forma tímida, iniciou-se uma política de expansão universitária, com a criação de novos campi no interior dos estados. Essa reivindicação histórica dos estudantes e da sociedade brasileira foi recebida com entusiasmo pelos milhares de jovens que passaram a ter acesso à educação.

Contudo, essa expansão tem acontecido de forma precária. Falta de salas de aula, restaurantes universitários, política de assistência estudantil são a marca da criação desses novos cursos. A luta dos estudantes, porém, tem permitido obter conquistas reais de melhorias nessas condições de ensino, e apontam que só com o fortalecimento da mobilização estudantil é que garantiremos uma educação de qualidade também nos novos campi.

Vivemos nesse último ano a implementação do Reuni, que, depois de muita truculência em sua aprovação, evidenciou o problema da falta de professores nas universidades federais. Criou ainda cursos deslocados de uma verdadeira demanda social e impôs limitações ao ensino, à pesquisa e à extensão.

Muitos recursos também são desviados da educação pública. Só com o Prouni e o Fies o governo destina R$ 3 bilhões por ano às instituições privadas. Esse recurso foi uma forma encontrada pelo governo para salvar o setor privado das dificuldades que passava, a fim de sustentar seus altíssimos lucros e sua expansão. Defendemos a transferência imediata dos estudantes que têm suas mensalidades pagas pelo governo para instituições públicas, como forma de restabelecer o caráter gratuito da educação.

Agora, o MEC propõe que o atual Enem se transforme numa nova avaliação nacional para “substituir” o tradicional vestibular. Porém, isso não resolverá concretamente a exclusão da juventude ao ensino superior público no nosso país. Para se ter uma idéia, na Bolívia, o país mais pobre da América do Sul, o índice de jovens que tem acesso ao ensino superior é de 26%. No Brasil, país mais rico de toda a América Latina, apenas a metade disso, ou seja, 13%, tem acesso ao ensino superior. Na verdade, o novo vestibular, como já ficou conhecido, é uma tentativa do governo de disfarçar o caráter excludente da prova, já que essa medida não aumentará as vagas existentes nas universidades públicas. Para combater tanta falsa propaganda, é necessário levantar a bandeira histórica do livre acesso do povo à universidade, promovendo a verdadeira democratização do ensino superior.

Assim, com esta Carta de Recife, nós, estudantes presentes no II Seminário Nacional Universidade Brasileira, reafirmamos o caminho da luta e da combatividade como única saída para os problemas enfrentados pelos estudantes. Mais organização é preciso para conquistar a universidade que queremos e que o povo brasileiro precisa. Mais seminários virão para que juntos conquistemos a universidade popular, onde toda a juventude possa ingressar!


03 de maio de 2009
Brasil, Recife – PE


Propostas aprovadas no II SNUB

Durante o II Seminário Nacional Universidade Brasileira, foram vários os grupos de discussão que trataram sobre a Universidade. Entre as propostas, as dividimos em quatro grupos, a seguir:

Assistência Estudantil


1. Que as expansões nas universidades e instituições federais sejam com qualidade garantindo a assistência estudantil: restaurantes universitários, residências universitárias; transporte público, bolsas (pesquisa e extensão), creches e etc;
2. Que a luta pelos restaurantes universitários sejam por refeições gratuitas ou preços populares nas universidades;
3. Aumentar os investimentos nas bibliotecas, principalmente no Nordeste;
4. Ampliação dos números de bolsas de extensão e de pesquisas, assim como a igualdade de seus valores, incluindo os primeiros períodos;
5. Cobrar das Reitorias uma postura mais firme, em relação o apoio das prefeituras municipais onde existem os campi nas cidades e demais adjacências, para que seja garantido transporte público para os estudantes terem acesso à universidade;
6. Ampliar a luta pela creche para as universidades de todo o país como uma bandeira importante para a permanência dos jovens nas mesmas;
7. Lutar pela criação dos centros de apoio a mulher nas universidades;
8. Lutar pela criação de Pró-Reitorias de Assuntos Estudantis onde não exista;
9. Lutar pela implantação do Plano Nacional de Assistência Estudantil, como também aumento da rubrica especifica;

Ensino Privado

1. Transferências dos Prounistas para educação pública com os devidos direitos;
2. Lutar por direitos iguais nas pagas e nas públicas, relacionados aos direitos estudantis;
3. Lutar para garantir a pesquisa e a extensão nas instituições privadas de ensino;
4. Fortalecer e unificar o movimento estudantil nas faculdades particulares;
5. Lutar contra o aumento das mensalidades! Em defesa da rematrícula dos inadimplentes!
6. Pelo fim das taxas!

Universidades Estaduais

1. Formular mais trabalhos sobre as universidades estaduais, ressaltando seus principais problemas e apontando luta para resolvê-los, elaborando, assim, um dossiê da Educação das Instituições Estaduais;
2. Desenvolver a discussão e luta contra as taxas nas universidades estaduais, em particular na UPE, focando a luta contra a privatização do ensino público;
3. Preparar um seminário das universidades estaduais em 2009;
4. Promover um fórum de discursão das estaduais, em especial as do nordeste, propondo lutas unificadas;

O Corte de investimentos na educação e a aplicação do REUNI

1. Livre acesso à educação a todos e em todos os níveis;
2. Por uma interiorização da universidade com qualidade, garantindo a permanência dos estudantes na universidade;
3. Por melhorias urgentes nas estruturas das universidades, como laboratórios, salas de aula e condições físicas em geral;
4. Contra a implementação dos bacharelados interdisciplinares;
5. Contra o jubilamento automático, por critérios de avaliação e acompanhamento pedagógico e social dos estudantes, a participação das entidades estudantis nesses processos de avaliação dos jubilamentos;
6. Aplicação dos 10% do PIB para educação;
7. Contra o corte do orçamento do MEC e do Ministério da Ciência e Tecnologia no ano de 2009;
8. Contra a presença dos monopólios e das fundações nas Universidades;
9. Contra as metas de aprovação do REUNI;
10. Exigir a contratação imediata de professores efetivos com DE;
11. Contra a terceirização nas IES, as bolsas trabalho e pela contratação de técnico-administrativos;
12. Contra a perseguição política nas universidades, garantia da liberdade de expressão e organização na universidade;

sábado, 2 de maio de 2009

Governo de MG quer atacar curso de Artes Visuais na UEMG


Na quarta-feira, 22 de abril de 2009, os estudantes e professores do Curso de Artes Visuais (Licenciatura) da UEMG foram surpreendidos com a confirmação da Coordenação de que há possibilidade da Faculdade não oferecer mais vagas para o curso de Artes Visuais a partir do próximo vestibular.

No dia 1º de abril em uma reunião do Conselho Departamental da Escola de Designo levantou a "hipótese" de fechamento. Reunião esta que o Diretório Académico da Escola, representante dos alunos no Conselho, não foi convocado, . Arbitrariamente a proposta foi votada e aprovada, mas a decisão foi invalidada por não estar na pauta da reunião e por ter sido tomada sem consultar nem mesmo o colegiado e os professores do curso. Os alunos então, estavam longe de ser informados e ouviam apenas boatos de uma decisão que alteraria principalmente a vida dos 120 alunos do curso.

Agora todos aguardam a marcação de uma Reunião do Conselho com esse tema em pauta, para decidir sobre o fechamento ou não do curso. Revoltados os alunos de Artes Visuais estão organizando diversas ações no intuito de não permitir a aprovação dessa proposta. No dia 27 de abril se reuniram com a coordenação e fizeram uma assembleia na faculdade e desde então estão usando uma faixa negra no braço em protesto e estão investigando o que pode ser feito judicialmente para impedir o fechamento do curso.

A verdade é que o que hoje é a Escola de Design (ED) já foi ESAP (Escola Superior de Artes Plásticas), antes FUMA (Fundação Mineira de Arte Aleijadinho) , e primeiramente UMA (Universidade Mineira de Arte), o curso de Artes Visuais foi o primeiro na formação da ED e é fundamental na concepção filósofica dessa escola (baseada na Escola Bauhaus) que entende a Arte-educação como um processo de formação principalmente de competências e não de formação de artistas diferenteme nte da Escola Guignard na qual, inclusive, é necessária prova de habilidades artísticas para estudar.

Os boatos sugerem a abertura de um novo curso na faculdade, esperamos mesmo que isso aconteça, pois durante o turno da tarde só funciona um curso na faculdade deixando mais de 2/3 das salas ociosas. A abertura de um novo curso na UEMG deve significar a expansão do Ensino Superior Publico.

Fechar um curso de arte-educação seria um retrocesso politico, intelectual e social, uma vez que a arte cumpre um papel fundamental na sensibilização e deslocamento do sujeito, provocando o senso critico nas pessoas.
Alunos de Artes Visuais de ED - UEMG

terça-feira, 28 de abril de 2009

CESMAC / AL elege seus delegados

Há pouco mais de 15 dias úteis teve início a tiragem de delegados ao Congresso da UNE. Esse é um momento de grande participação e mobilização dos estudantes o que nos permite travar o debate político sobre os rumos do Movimento Estudantil e da UNE.

Quase todos os estados já iniciaram as suas eleições, e um dos estados que tem tido grande participação tem sido o de Alagoas. Nessa última segunda-feira, dia 27/04, foi realizada a eleição dos delegados do CESMAC campus de Maceió, que elege 13 delegados ao CONUNE.

Ao longo de todo o dia, e com urna em todos os prédios da instituição, 1649 estudantes participaram das eleições, num grande votação que serviu para reacender o movimento estudantil da Faculdade que é a segunda maior do estado.

A chapa "ACORDA CESMAC" envolveu os seus integrantes e em toda a instituição apresentaram as propostas de luta do movimento estudantil contra o aumento das mensalidades, pela regulamentão do ensino privado, fim da política de taxas e o fortalecimento do movimento estudantil.

Segue o resultado das cinco urnas da faculdade:

URNA 1 - FACET
Chapa ACORDA CESMAC - 258 votos
Brancos / Nulos - 02 votos
Total - 260 votos

URNA 2 - FCH
Chapa ACORDA CESMAC - 104 votos
Brancos / Nulos - 01 votos
Total - 105 votos

URNA 3 - FECOM
Chapa ACORDA CESMAC - 99 votos
Brancos / Nulos - 05 votos
Total - 104 votos

URNA 4 - CJUR
Chapa ACORDA CESMAC - 270 votos
Brancos / Nulos - 11 votos
Total - 281 votos

URNA 5 - FCBS / FCSA
Chapa ACORDA CESMAC - 892 votos
Brancos / Nulos - 07 votos
Total - 899 votos

TOTAL FINAL
Chapa ACORDA CESMAC - 1623 votos
Brancos / Nulos - 26 votos
Total - 1649

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Lançada a tese REBELE-SE ao Congresso da UNE

Cartaz ao Congresso da UNE


Nessa semana está sendo lançada em vários estados a primeira versão da Tese REBELE-SE ao Congresso da UNE. É hora de aumentar o ritmo da mobilização ao CONUNE e de todos os delegados e delegadas envolvidos com a preparação de bancada dar a sua contribuição a tese.

Com a primeira versão temas como a conjuntura e a educação tem maior ênfase. Precisamos dar a nossa contribuição para melhorar ainda mais a nossa tese e fazer desse Congresso um grande momento de mobilização em defesa da educação e de uma UNE rebelde e combativa.

A Tese está sendo enviada por e-mail, se você não recebeu envie um e-mail para rebelesenaune@gmail.com e recebe você também a Tese REBELE-SE ao CONUNE.

terça-feira, 7 de abril de 2009

CONEG convoca Congresso da UNE

O 57º Conselho de Entidades Gerais da União Nacional dos Estudantes (Coneg-UNE) ocorrido nos dias 21 e 22 na UNIP, em São Paulo, foi marcado por forte polarização em seus debates.
A mesa de abertura com o tema da crise econômica teve presença ampla de sindicatos e entidade dos movimentos sociais. Heron Barroso, representante da Central de Movimentos Populares (CMP) e membro do PCR pontuou a alternativa para sair da crise: “A culpa da crise é do capitalismo. O povo pobre que há tempos não possui casas, saúde, educação e emprego só superará essa crise quando unir suas forças, acabar com todos os grandes monopólios privados e tomar conta do estado, a partir de uma revolução socialista, tendo assim o que necessitam”, afirmou Heron.

A defesa acrítica dos projetos do governo representada pela diretoria majoritária da UNE foi rebatida em todos os grupos de discussão. A tese Rebele-se, composta pelos militantes da União da Juventude Rebelião (UJR) e outros representantes de entidades e estudantes, denunciou o corte de verbas na educação, a implantação do decreto Reuni nas universidades federais, bem como o papel que cumpre o ProUni, salvando instituições privadas da falência com a compra de suas vagas ociosas.

Ao mesmo tempo que fez a crítica à política da entidade, a UJR resgatou o histórico de luta da UNE, suas formulações para educação e defendeu as bandeiras da transferência dos estudantes do ProUni para as universidades públicas e o livre acesso à universidade com investimento e ampliação de fato para as instituições.

A definição do regimento para o 51º Congresso da UNE gerou polêmica. A diretoria majoritária tentou impedir que fosse publicado no site da UNE as datas do processo de eleição dos delegados ao congresso, que ocorre em todas as instituições de ensino superior, o que dificultaria o acompanhamento das eleições por parte do movimento, abrindo espaço para a realização de eleições sem o conhecimento dos estudantes. Entretanto, a pressão dos setores de esquerda da entidade impediu o golpe e fez com que a majoritária voltasse atrás, uma importante vitória para os estudantes.

O 51º Congresso da UNE acontecerá de 15 a 19 de julho em Brasília e definirá a política da entidade para os próximos dois anos bem como sua nova diretoria . A contar pela grande participação da tese Rebele-se no último Coneb (Congresso de Entidades de Base da UNE) em janeiro e a grande agitação que os setores da esquerda da UNE realizaram durante o Coneg, o congresso promete ser palco da maior participação da oposição da entidade dos últimos tempos e promover mudanças significativas nos rumos do movimento universitário nacional.
Para isso, a UJR e os diversos militantes do movimento estudantil combativo devem ocupar as faculdades e universidades do país, promovendo grandes lutas, realizando a tiragem de delegados para o Conune e construindo uma bancada de estudantes capaz de mudar os rumos da UNE, fazendo com que ela volte a ser a porta voz dos anseios da juventude brasileira por transformações.

Natália Alves é diretora da UNE e militante da UJR

Ocupação da Reitoria da UNEB

É inegável para todos os estudantes das Universidades públicas brasileiras o descaso histórico com a educação, principalmente na Bahia. Nota-se em várias instituições a falta de estrutura, de projetos que contemplem a participação dos estudantes em eventos, de programas que o auxiliem financeiramente e o principal: a falta de professores. Tais problemas desqualificam por completo as Instituições de Ensino Superior (IES), deste modo não formam cidadãos capazes de intervir crítica e profissionalmente na sociedade ou que compreendam seu papel de agente transformador.

Face a essa situação constrangedora por que passam as IES, surge na Universidade do Estado da Bahia, Campus XV, o movimento “Professores Já!” que exerce o papel de lutar por uma educação pública e verdadeiramente de qualidade e que cumpra não o simples papel de reproduzir conhecimento, mas também o de fazer descobertas e influenciar no desenvolvimento da sociedade. Para isso, precisa-se de professores efetivos, de autonomia universitária, laboratórios equipados e atualizados, maior corpo técnico-administrativo, bibliotecas atualizadas e com maior acervo.


Desde o dia 17 de março, os estudantes ocupam o Campus XV, na cidade de Valença (257 km de Salvador), com o intuito de pressionar as instâncias governamentais para a necessidade de ampliação do quadro docente e técnico através de concurso público e revogação da lei 7.176/97 (que restringe a autonomia das IES baianas) desde esse período, as aulas foram paralisadas na instituição. Após a realização de eventos (marcha, audiência e aula pública) que socializaram os problemas da instituição, o movimento seguiu para Salvador, no dia 24 de março, onde fica a Reitoria, para negociar com o Magnífico Reitor, Lourisvaldo Valentim, e o Governo do Estado as soluções para a crise que passa a Universidade do Estado da Bahia- UNEB. O movimento obteve êxito em tudo que dependia das instâncias universitárias. No que concerne ao Governo do Estado, a conversa não foi a mesma, o que culminou com a ocupação da Reitoria.

Durante a ocupação da Reitoria, diversos atos foram realizados dentro e fora da instituição. Com faixas, cartazes, panfletos, pedágios, reportagens em vários meios de comunicação, plenárias, manifestações, carta aberta, o Movimento “Professores já!” conseguiu informar a todos sobre a realidade catastrófica por que passa a UNEB e garantiu o apoio da sociedade baiana na luta por uma educação pública digna. Os estudantes apenas desocuparam a Reitoria no dia 31 de março, após o recebimento de um documento do Governo do Estado marcando uma reunião para o dia 07 de abril, abrindo assim uma mesa de negociações. Ao desocupar, os estudantes presentes fizeram um ato simbólico intitulado “I lavagem da Reitoria” que teve por objetivo limpar todo o descaso do Governo do Estado com a educação. Em Valença (Campus XV), a ocupação resiste e as articulações com a sociedade baiana se tornam mais fortes, no sentido de estimular o movimento que está sendo vitorioso a cada dia.

Gerusa Sobreira

Militante da UJR, Diretora da D.A. de Pedagogia / Coordenadora do D.C.E.;

Gisele Estrela

Representante do Colegiado de Pedagogia, Secretária do D.A. de Pedagogia




Estudantes nas ruas contra o aumento de passagens

Os estudantes de Campina Grande – PB, realizaram nas últimas semanas combativas manifestações contrária ao aumento de passagens na cidade. Acontece que os tubarões do transporte, em acordo com a Prefeitura Municipal promoveram mais uma manobra para aumentar o preço das tarifas, montando uma ação judicial com vistas a minimizar a disposição da prefeitura em continuar atendendo os interesses dos capitalistas do setor em detrimento aos interesses dos estudantes e do povo de Campina Grande.

Por vários dias, passagens e sala de aula e mobilizações tomaram conta da cidade. Na mesma semana, os estudantes fizeram passeata no centro da cidade terminando com a ocupação do terminal de integração, garantindo o passe livre para os estudantes naquele dia, ocuparam a Prefeitura Municipal e terminaram a semana ocupando a Câmara Municipal para mostrar a disposição de luta e combate da juventude.

Destaque nessas manifestações foi o papel cumprido pelos estudante universitários, em especial da UEPB, que contaram com a organização e a direção do DCE-UEPB a frente dessa grande batalha. Para Tiago Medeiros, Coordenador Geral do DCE, “Esse momento foi muito importante para mostrar a sociedade a nossa capacidade de mobilização. É assim que queremos construir o movimento estudantil, com participação e luta, e o DCE-UEPB e os estudantes da Universidade mostraram que tem disposição e consciência do seu papel.”